[FECHAR]

Entrevista: Bia Braz




Bia Braz é uma leitora compulsiva que adora romances, dramas. Apaixonada, viciada, corrompida, louca por twilight. Não devia ser, pois a fase adolescente se foi há muitos anos. Mas quem disse que adulto não pode sonhar e suspirar? Seu livro Flor de Lótus já é um sucesso! Vamos conhecer um pouco mais sobre a Bia?




Lady Graciosa: Quem é Bia Braz? 
Bia Braz: Bia Braz é o pseudônimo de uma mulher alegre, pacífica, lutadora, esperançosa e apaixonada pela vida.

LG:Quando começou a escrever? 
BB: Em 2009 publiquei minha primeira estória num website. Mas desde a adolescência sonho alto e conto estórias mirabolantes às minhas amigas.

LG:Você se inspira em alguma autora? 
BB: Gosto das mocinhas fortes e corajosas da Judith Mcnaught. Também gosto muito das brigas e reconciliações bem criadas da autora. Mas só a conheci em 2012. Mesmo assim, digo que é nela que me inspiro para ser uma autora melhor. Nenhum livro dela me decepciona. Suas estórias são coerentes e muito bem contadas.

LG:Como seleciona os temas para suas histórias? 
BB: Procuro temas inéditos. Todas as vezes que começo a pensar sobre um tema descubro se alguma outra autora já o trabalhou. Sei que vai chegar uma hora que todos os temas foram explorados, mas enquanto eu conseguir encontrar algo inédito, vou tentar explorar.

LG: Qual o tema que você ainda não trabalhou, mas pretende no futuro? 
BB: Um histórico. Mas antes pretendo estudar muito para não cometer erros. Algo que admiro na Judith Mcnaught, Brenda Joyce e Julie Garwood é a capacidade que elas têm de casar romance com a realidade da época.

LG:Em que momentos você escreve? 
BB: Eu escrevo a qualquer momento. Tenho que andar com um caderninho porque as ideias surgem enquanto estou dirigindo, enquanto estou na igreja, em reunião em família, no trabalho. Pessoas me inspiram.

LG: Como as estórias surgem para você? 
BB: Elas surgem uma de cada vez em minha mente. Eu não consigo trabalhar em duas estórias de uma vez. Porque enquanto eu estou escrevendo é como se aquele personagem existisse. Eu tenho que sentir como ele, ver como ele. Não consigo escrever, ainda, algo que eu não viva. Se escrevi sobre política e música, é porque vivi no mundo da política e música. Se escrevi sobre futebol e terrorismo, é porque tive um trabalho de campo na área. E assim por diante. Acredito que para escrever meu futuro romance histórico, terei que passar no mínimo um mês na Inglaterra para cheirar a História, viver a História.

LG: Já lhe faltou inspiração para terminar uma estória? 
BB: Até hoje, não, porque tenho poucas estórias. Quando as começo, já sei como vão terminar. Tenho que estar muito concentrada nela em todo o tempo. E se não sei como desenvolver o capítulo, faço uma prece e peço inspiração Divina. Fecho os olhos e começo a digitar. É Ele quem me orienta e por vezes quando termino fico assustada e me perguntando se realmente fui eu quem digitou tudo aquilo.

LG: Qual o primeiro romance que você escreveu? 
BB: Entre o Amor e o Poder, em 2009. Trata da cansativa busca por um ambicioso sonho político centrado no poder americano versus a tranquilidade de um amor simples centrado na música e família.




LG: Flor de Lótus aborda o tema drogas. Como surgiu essa idéia? 
BB: Eu pretendia escrever algo que tocasse as pessoas, que lhes desse uma lição de vida. Para mim, não tem sentido escrever romances vazios, dos quais não se tira proveito. Esse foi o princípio de todas as estórias. Sempre trabalhei preconceito, paradigmas, complexos de inferioridade, intolerância. E dessa vez decidi trabalhar com o tema polêmico: adolescência, drogas, perdão e fé nas pessoas, ainda que narrados com muita sensualidade.

LG: Quais as autoras que você mais gosta de ler? 
BB: Judith Mcnaught, Linda Howard, Lisa Kleypas, Nicole Jordan, Julie Garwood e Brenda Joyce.

LG:Qual a sua profissão? Como você concilia sua vida com a vida de escritora? 
BB: Sou servidora pública da Segurança Pública do DF. Não é fácil ser a séria profissional, a mãe de adolescente, a esposa, a música e a escritora. Sempre algum lado sofre, embora eu tente conter o dano. A parte que mais sofre é a família, óbvio, porque quando estou escrevendo não quero largar meu computador por nada neste mundo, nem para comer. Mas tenho tentado trabalhar nisso. Por outro lado, a minha profissão ajudou muito a me inspirar em ações policiais que narro em Flor de Lótus. Para dar veracidade à estória, baseei em fatos reais vividos no meu dia-a-dia e usei meu conhecimento profissional.

LG: Como foi a emoção de ter seus livros publicados? 
BB: É muita boa a sensação, mas ao mesmo tempo me deixa apreensiva. Quando se escreve amadoramente, as pessoas nos agradecem por escrever e dividir aquilo, mas quando passamos a escrever profissionalmente, a cobrança é maior. Eu continuo escrevendo por diversão, primeiramente para mim. Por isso acredito agradar grande parte do público romântico. Porque sou romântica!

LG: Quais os seus projetos futuros? 
BB: Não gosto de ficar ansiosa, de fazer muito planos. Tenho o defeito de não ser ambiciosa, mas acredito que o que tem que ser nosso, vem para nossas mãos. Pretendo continuar a escrever uma estória de cada vez e viver um dia de cada vez.

LG: Obrigada Bia por ter nos contado um pouco sobre você!
BB:  Bom, muito obrigada por esta oportunidade. Agradeço mesmo.



Deus? 
Tudo que sou

Filhos? 
Minha vida

Amor? 
Compreensão

Saudade? 
Twilight

Uma lembrança? 
2009

Um sonho? 
Vida eterna

Uma viagem? 
Escócia

Uma cor? 
Vermelha

Um livro? 
Alguém para Amar- Judith Mcnaught

Um filme? 
Twilight

Uma comida? 
Pizza

Uma bebida? 
Chopp

Time do coração? 
Seleção Brasileira

Banda 
Rosa de Saron

Música 
O sol da meia-noite

Uma frase? 
Não se pode ter pressa de ser feliz, porque felicidade é construída.

Quer saber mais sobre a Bia? 


Fã page: https://www.facebook.com/pages/Flor-de-L%C3%B3tus/225356540889967
Livros publicados: Flor de Lótus
Onde comprar: www.editoralio.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Go Home